Os pedágios estão, literalmente, no caminho daqueles que viajam, e pagá-los, às vezes, pode ser um tormento. Há algum tempo, o dinheiro era a única forma de fazer o pagamento, mas as opções estão se expandindo, como as etiquetas de pedágio automático. 

Pedágio aceita cartão de crédito e débito?

Até que o projeto seja aprovado e sancionado pelo Congresso Nacional, o que ainda precisará de algum tempo, somente rodovias sob concessão de empresas privadas já podem oferecer essa alternativa.

Isso porque a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), órgãos reguladores de rodovias, decidiram, de maneira emergencial, permitir o pagamento das tarifas de pedágio com cartões com tecnologia de aproximação NFC.

Um exemplo de rodovia que já aceita cartões como forma de pagamento é o Sistema Anchieta-Imigrantes, em São Paulo. Isso porque a responsável pelas rodovias é a Ecovias. A Ecopistas é outra que já aceita cartões como pagamento.

Apesar disso, as empresas ainda não são obrigadas a disponibilizar o pagamento com cartões. Portanto, é recomendável que você não conte com esta possibilidade como forma principal de pagamento, pelo menos, por enquanto.

Veja aqui todos os valores das tarifas de pedágios em São Paulo ou no Paraná.

Quais são as formas de pagamento disponíveis no pedágio?

Como dissemos anteriormente, há algumas formas de pagamento dos pedágios. Aqui, vamos destacar cada uma delas. Veja abaixo.

1) Dinheiro

O pagamento com dinheiro é a forma mais conhecida e praticada. Nesta modalidade, o motorista precisa pegar a fila e fazer o pagamento diretamente com o operador.

As empresas pedem sempre que o troco seja facilitado, já que, por normalmente não ser valores cheios, pode demorar um tempo para contar as moedas a serem entregues aos motoristas.

Além disso, é necessário esperar a emissão do comprovante e o acionamento da cancela.

No entanto, o pagamento com dinheiro pode ser um dos mais estressantes devido às longas filas, principalmente em feriados e fins de semanas.

2) Cheque

A forma de pagamento que mais perdeu espaço no país, os cheques ainda são aceitos em algumas praças de pedágio. Porém, tudo depende de qual empresa tem a concessão da rodovia. Apesar de poucos ainda andarem com folhas de cheque, essa ainda é uma opção.

3) Tag de pedágio

Esta modalidade tem crescido bastante nos últimos anos. As tags surgiram para facilitar a vida dos motoristas, que não precisam mais pegar fila e nem contar o dinheiro para fazer o pagamento. Isso porque, ao colar a TAG no para-brisa, a cobrança é feita de forma automática. Para isso, porém, é necessário ir à faixa correta.

Atualmente, há diversas empresas de TAG de pedágio e é possível escolher entre planos pós-pagos e pré-pagos. No primeiro, que existe há mais tempo, o motorista faz um plano e paga uma taxa mensal, além das tarifas que dos pedágios que passar. Esta opção é mais recomendada para aqueles que utilizam viagem bastante e, por consequência, acabam usando bastante a tag.

Já os planos pré-pagos, são mais úteis para quem usa pouco. Isso porque não há um pagamento mensal, e o motorista só paga quando utiliza. Nesta modalidade, é possível recarregar a TAG apenas quando e com o valor que será gasto, pagando uma taxa de recarga para isso. Enquanto não utilizar a TAG, o motorista não tem custo nenhum. Um exemplo desta modalidade é a tag Zul+, que pode ser solicitada através do app.

4) Boleto bancário

Não tem como descartar a possibilidade de você ser pego desprevenido e se encontrar em uma praça de pedágio sem dinheiro. Neste caso, em algumas rodovias, é possível pedir para o operador da cabine gerar um boleto bancário para fazer o pagamento posteriormente.

Aqui, porém, é preciso ter cuidado. Isso porque depende da concessionária das rodovias determinar algumas regras para estes casos. Algumas não aceitam essa forma de pagamento, o que fará com que o motorista seja obrigado a dar meia volta e não continuar sua viagem. Outras, como a CCR, que administra algumas das principais rodovias do estado de São Paulo, só é possível fazer isso uma vez. Caso passe por uma segunda praça de pedágio, o motorista não poderá gerar um segundo boleto.

Por fim, caso o motorista realmente não tenha alternativas para pagar o pedágio, o recomendado é que ele desista da viagem. Isso porque a evasão de pedágio é uma infração grave de trânsito, que gera multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira do motorista.